Maconha: comer ou fumar?

Entenda como as diferentes formas de consumir a droga podem impactar o corpo e a mente 

 

Sabemos que de toda nossa audiência entre o site, a fan Page no Facebook e demais seguidores em redes sociais, poucos vão nos prestigiar com um like ou um share neste post por conta dos problemas sociais que assumir o consumo da maconha causam.   

Nosso objetivo é que você use este link para se informar e para ajudar os milhares de usuários que são seus amigos/conhecidos a entender as diferentes reações do consumo da maconha no organismo, evitando futuros percalços relacionados à ignorância ou até a inocência de novatos e entusiastas.  

Em tempos de legalização em vários países versus a grande controvérsia que envolve o dilema do uso medicinal contra os efeitos do vício perante a droga, superar preconceitos é o esperado. Até a última ponta!

Entre os jovens, a modinha de usar a droga como ingrediente em alimentos como bolos e até no meio de outros pratos mais elaborados parece divertir quem ainda não foi pego pelo baque que o THC ingerido sem medidas pode causar.

A principal diferença entre a maconha fumada e a ingerida, seja na forma de bolo, manteigas e etc é a absorção dos princípios ativos.

Segundo o neurocientista e psicofarmacologia Fabrício Pamplona, ao fumar, a formação da fumaça carrega o THC para dentro dos pulmões e a absorção é quase que imediata. Ainda assim, demora alguns minutos para começar a bater, e diz-se que em geral se tem um pico de THC no sangue após 15-20 minutos. Já comendo, principalmente space cakes, você tem uma absorção muito mais lenta, e o nível máximo de THC deve acontecer em torno de uns 40-60 minutos, ou até mais. 

Ao comer, os níveis de THC têm um poder maior de efeito no organismo, visto que fumando é possível regular a dosagem.  O problema do “descontrole” na dose fica no tempo que ela demora para agir entre as ações, como foi dito lá em cima por Pamplona, ao fumar é possível sentir que bateu mais rápido, ao comer, as sensações podem demorar até uma hora para aparecer.

Durante essa espera, ingere-se mais e mais e quando bate vem como uma tijolada na mente, principalmente entre os consumidores iniciantes que ainda não estão acostumados com os efeitos da droga, sendo atingidos pela superdosagem. 

Ainda assim, Pamplona é categórico no parecer: “a tendência ao excesso de consumo vem da falta de informação. Ainda assim, superdosagem nenhuma de maconha já matou alguém, isso é papo furado. A pessoa pode no máximo passar muito mal, baixar a pressão e no fim das contas, vai dormir em algum canto.”
 
Outro ponto nessa discussão é o preconceito em fumar, visto o cheiro exalado pela droga que pode ser facilmente identificado, o que não diminui a curiosidade de muitos experimentarem, daí optam por fazer isso comendo, e como é sabido, todo excesso é condenável, no caso da maconha não é diferente somente pelo fato dela ser uma droga mais fraca que muitas outras. 

Fabrício ainda chama a atenção para uma preparação que tem aparecido recentemente no mercado brasileiro: os óleos de maconha. Esses sim alcançam concentrações muito altas de THC: “É pra usar uma gotinha ou duas, e o povo que não sabe corre o risco de exagerar.”

Quando se fala de maconha medicinal, o papo é bem outro. Uma forma recomendada é a vaporização, diferente da queima (combustão) que acontece com o baseado, é uma fumaça mais limpa e ‘fria’ que reduz ou mesmo elimina o risco de câncer de boca, que é inerente à atividade de fumar (seja lá o que for). Aí sim, pode-se preparar óleos com baixa concentração ou usar formas farmacêuticas que facilitem o controle da dosagem, como o spray de extrato hidroalcóolico (Sativex) que foi produzido pela GW.

 

 

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