5 alimentos que podem SALVAR SUA VIDA após um ataque cardíaco.
1. Coma mais cereais e fibras integrais
Fibras  integrais fazem bem para o coração, incluindo cevada, trigo-mourisco,  triguilho ou bulgur, milho, milho-miúdo, pipoca, aveia, quinoa, arroz  integral, arroz selvagem, centeio, triticale (híbrido de trigo-centeio) e  espelta ou trigo-vermelho.
Os benefícios de saúde de algumas fibras têm sido estudados  extensivamente. O beta-glucano, por exemplo, é uma fibra solúvel  encontrada na aveia e cevada. Ela ajuda a reduzir o LDL (mau  colesterol). Já arabinoxilano é uma fibra de trigo que melhora os níveis  de açúcar no sangue e sensibilidade à insulina.
Psyllium (da semente da planta Plantago ovata) pode dar um impulso  extra. Ele pode ser comprado como um ingrediente seco e forma um gel  quando misturado com líquidos. Funciona para reduzir a absorção de  ácidos biliares no intestino delgado, o que ajuda a reduzir os níveis de  gordura no sangue, incluindo colesterol e triglicéridos.
Um estudo sobre o consumo de fibras em adultos que sobreviveram a um  ataque cardíaco descobriu que os que consumiam mais fibras de cereais  tinham um risco 27% menor de morte. Aqueles que aumentaram a sua  ingestão de fibra após o ataque cardíaco tinham um risco 31% menor de  morte em geral e um risco 35% menor de morrer de doença cardíaca, em  comparação com aqueles que tinham a menor melhora na ingestão de fibras.
Maior consumo de fibras também deixa as pessoas se sentindo mais satisfeitas, ou seja, elas comem menos.
2. Coma mais frutas e legumes
Especialistas  recomendam que as pessoas comam duas porções de frutas e cinco de  vegetais por dia. Enquanto mais de 50% dos adultos cumprem a meta de  frutas, menos de 7% das pessoas fazem isso com vegetais e legumes.
Uma revisão de seis estudos com mais de 670 mil pessoas descobriu que,  para cada porção extra de frutas ou legumes consumidos por dia, o risco  de morrer de doença cardíaca é reduzido em um adicional de 4%.
O maior consumo de fitonutrientes contidos em frutas e vegetais, tais  como polifenóis, vitamina C, carotenoides e flavonoides, ajuda a  diminuir o endurecimento de artérias e a coagulação do sangue.
Comer mais frutas e legumes também aumenta a ingestão de potássio, que  ajuda a reduzir a pressão arterial, anulando parte do efeito nocivo do  sal.
3. Concentre-se em gorduras saudáveis
Para  a saúde cardíaca ideal, é importante obter o equilíbrio certo de  gorduras saudáveis versus gordura insalubres. Isso significa evitar  carnes gordas, doces comerciais, bolos e biscoitos, frituras, alimentos  processados e gorduras comerciais, como óleo de palma e de coco.
Em vez disso, prefira gorduras monoinsaturadas, gorduras  poli-insaturadas de cadeia longa (incluindo gorduras ômega-3), nozes,  sementes, abacates, azeitonas, peixes oleosos, óleos monoinsaturados e  poli-insaturados e margarina, incluindo o óleo de oliva e canola. Isso  ajuda a reduzir o colesterol total e o colesterol LDL e otimiza o HDL  (bom colesterol).
Um estudo da fundação American Heart Foundation com mais de 4.000  pessoas que haviam sobrevivido a um ataque cardíaco descobriu que, entre  aqueles que seguem dietas de baixo carboidrato, o consumo elevado de  gorduras e proteínas animais eram prejudiciais em relação a dietas com  gordura e proteína à base de plantas. Aqueles que têm maior consumo de  proteína e gordura de origem animal tinham 51% mais riscos de morte por  doença cardíaca.
4. Tenha um consumo moderado de álcool
Embora  não tomar álcool seja mais seguro para reduzir o risco de desenvolver  alguns tipos de câncer, o consumo moderado é associado com melhores  taxas de sobrevivência quando se trata de doenças cardíacas.
Em um estudo de 2013 com mais de 11 mil italianos que tiveram um ataque  cardíaco recentemente, aqueles que bebiam vinho com moderação (até 500  mililitros por dia) tinham um risco 12 a 13% menor de ataque cardíaco,  acidente vascular cerebral ou morte por doença cardíaca ao longo os  próximos 3,5 anos em comparação com não bebedores.
Ao longo de sete anos de acompanhamento, quem bebia mais de 500 ml por  dia tinha um risco de 15 a 20% menor de morrer em comparação com os não  bebedores.
Alguns dos mecanismos de proteção incluem níveis maiores de HDL (bom  colesterol), melhor sensibilidade à insulina, menos inflamação e menor  tendência à formação de coágulos sanguíneos. Vinho, especialmente o  tinto, contém fitonutrientes incluindo flavonoides, taninos e outros  compostos fenólicos que fazem bem à saúde.
No entanto, para aqueles que são não bebedores, começar a beber depois  de um ataque cardíaco não é necessariamente recomendado – é melhor falar  com seu médico. E, como tudo na vida, o excesso não faz bem – se você é  um bebedor pesado, trate de consumir menos álcool.
5. Reduza o sal
Reduzir o consumo de sal reduz a pressão arterial, o que por sua vez diminui o risco de doença cardíaca e derrame.
Cerca de 75% do sal que consumimos vem de alimentos processados, como  batatas fritas, frutos secos salgados, sopas e molhos de pacote,  conservas, tortas, salsicha, salgadinhos e pizza. Diminuir o consumo de  alimentos processados e fast food vai ajudar a reduzir o consumo de sal a  partir de uma média de nove gramas por dia ao máximo recomendado de  seis gramas (2.300 mg de sódio).
Escolha alimentos que têm menos de 120 mg de sódio por 100 gramas de  alimento (verifique essas informações na embalagem). Além disso, evite  adicionar sal quando estiver cozinhando.
A dieta ideal
Confira um cronograma para colocar todas essas dicas em sua dieta diária:
Café da manhã: cereais integrais ou aveia em flocos com Psyllium polvilhado por cima
Lanche: frutas ou pipoca
Almoço: um sanduíche de pão integral com salada e atum ou salmão
Jantar: uma proteína magra, legumes e grãos como quinoa ou arroz selvagem
O esforço vale a pena?
Não é fácil mudar os padrões alimentares estabelecidos ao longo da vida. Será que vale a pena o esforço?
Sim. Em uma pesquisa com 4.000 homens e mulheres adultos que tinham  sobrevivido a um ataque cardíaco e foram acompanhados ao longo de nove  anos, aqueles que melhoraram os seus hábitos alimentares tinham um risco  29% menor de morrer de qualquer coisa e um risco 40% menor de morrer de  doença cardíaca em comparação com aqueles que não melhoram ou pioraram  seus hábitos alimentares.
As maiores melhorias feitas por homens foram comer mais grãos integrais,  gorduras ômega-3, frutas e vegetais, e comer menos carne vermelha e  processada, gorduras trans e sal. Para as mulheres, é bom aumentar grãos  integrais e reduzir gorduras trans, carne vermelha, processados e sal. [Science20, DataSUS, Cópia Qualidade]





 
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